sábado, 26 de fevereiro de 2011

Carnaval

    Essa é engraçada, tinha muita vontade de ser melada, então procurava sair de casa , mas ninguém se atrevia a fazer isso por causa do respeito aos meus pais, um belo dia em pleno carnaval peguei a minha lança de plástico enchi de agua e fui pra rua escondido do meu pai claro, quando passei pela oficina, o dono pegou óleo com grafite era uma coisa preta melada e eu fui molhar ele vê se pode ele me melou o rosto todo, como foi difícil limpar aquilo mas consegui , pelo menos achava que tinha conseguido , a noite dormindo na rede, meu pai tinha mania de matar mosquito com um candieiro em todos os filhos se aproximou de mim mas aquela pancada foi muito forte para ser um assassinato de um mosquito acordei em meio aos tapas dele com mão forte e não estava preparada porque quando eu sabia que ia levar uma surra eu vestia calça jeans, sabe porque ele bateu tanto em mim estava com meu ouvido entupido daquela coisa preta terrível , gato escondido com rabo de fora não deu outra fiquei proibida até de olhar os blocos os bois enfim tudo que fosse na rua da frente pois morava num sítio sem energia sem nada, alguns lauços entrava para pedir dinheiro , eram poucos, mas tudo era engraçado e novo no meu tempo de criança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário